Título: Meu Amor, Meu Bem, Meu Querido
Autora: Deb Caletti
Edição: 1
Editora: Novo Conceito
ISBN: 9788581631585
Ano: 2013
Páginas: 240
Tradutor: Maysa Monção Gabrielli
Será que um verão pode mudar o que
sabemos sobre amor, a família, o destino e o próprio coração?
Será? Essa é uma das perguntas que
envolvem os leitores desta obra.
Será que ao menos sabemos alguma
coisa sobre nós mesmos?
É essa a pergunta que Ruby Mc Queen,
uma garota de 16 anos, buscará responder durante este verão. Verão este, que
acabará por mudar sua visão de mundo e seu comportamento perante a vida.
Ruby, também conhecida como “A garota
calada”, sempre foi uma adolescente muito correta. Tirava boas notas, nutria um
bom relacionamento com a família, mantinha boa postura no trabalho, enfim, era
a garota perfeita.
Era. Até que conhece Travis Becker,
um garoto lindo, rico, louco por emoções e perigoso. Definitivamente perigoso.
Não. Essa relação não é nada boa para
a nossa protagonista. Sim. Mas é claro que ela sabe disso! O que a mantém do
lado dele então?
Ann, a mãe de Ruby, num esforço para
mantê-la ocupada (e longe de Travis) a leva para o clube de leitura semanal,
onde Ann é a organizadora. Mesmo que contrariada, nossa garota começa a
freqüentar essas reuniões, e é nelas que começa uma das mais incríveis
aventuras de sua vida.
Acreditem se quiserem queridos
leitores, mas um dos membros deste clube é a protagonista de uma linda, porém
trágica história de amor. História esta, que estão lendo no momento.
Oh céus! Mas que coincidência
incrível! O.O
E agora? O que fazer com essa
descoberta maravilhosa? Promover um encontro entre os amantes é claro!
Tem início então, nesta viagem, a
jornada de autoconhecimento de Ruby e todos os seus companheiros de aventura.
Meu amor, meu bem, meu querido foi um
livro que, confesso não me agradou muito.
Apesar de passar uma mensagem bacana
e de ter personagens cativantes, esses personagens só aparecem no meio do
livro. A partir daí, eu curti a leitura, mas antes disso eu quase desisti por
diversas vezes.
Ruby, Ann e Travis, são personagens
bem construídos, como todos os outros, e talvez por isso sejam tão
inegavelmente irritantes;
São muito claros os conflitos desses
personagens, mas, ainda assim, os três parecem ter grande facilidade de tomar
decisões absurdamente erradas. Decisões prejudiciais não só a eles, mas a todos
aqueles que os rodeiam.
É claro que todos nós, seres humanos,
cometemos milhares de erros, mas isso não deixa de ser irritante. Não é mesmo?
Diferente da maioria das pessoas com
as quais eu conversei sobre o livro, não culpo Travis pelos erros de Ruby e nem
a enxergo como vítima da situação. O grande problema, no meu modo de ver, era o
desejo que ela nutria por ser outra pessoa. Por ser diferente. Mais corajosa,
destemida, e dona de seu próprio nariz.
E é isso que eu mais gostei no livro,
essa descoberta gradual sobre si mesma. A capacidade que temos de aprender e
nos modificar, com as experiências que compartilhamos com as outras pessoas, é
incrível e importantíssima pro nosso crescimento e desenvolvimento pessoal.
E é em nossas crises, nos momentos
difíceis que passamos que nos deparamos com os nossos verdadeiros sentimentos.
É nesses momentos que identificamos aqueles com os quais podemos contar.
Ruby é uma garota nem boa demais, nem
mau. Apenas uma garota cheia de sonhos e opiniões sobre a vida. Nela não há
nada de perfeição. Ruby é uma garota.
Recomendo para aqueles que têm
paciência com personagens irritantemente perdidos, assim como nós somos. kkkkkk
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